Thursday, February 16, 2006

delícia.

Beijei seu rosto e guardei
Achei sincero e sem dúvida
Era quase de manhã, era madrugada
A noite esconde a cidade, você some
Será que é cria da noite e eu não sei
As horas cessaram naquela manhã que vem
E é outro dia, outro dia..

Será um desencontro e eu vou sozinha?
Ele não dá um sentimento
Será um jogo intenso que se anuncia
Ele ri e sabe o que faz?

Te quis pra minha vida, todo o tempo esperei
E a vida agora está em torno de você
Amanhã é longe demais
Pra quem não tem a eternidade

Sunday, February 12, 2006

quem diria.

morfina para banalidades:

dançar.

Monday, February 06, 2006

essa boneca tem manual.

minha instrospecção é melancólica. e inevitavelmente, em momentos de ócio, ela aparece assim, para ficar uns dias.

estou sentindo que preciso gritar bem alto uma paixão mais do que já declarada, como se eu não fosse de me apaixonar. E ao contrário do que pensam, eu sou, e por detalhes.

eu vivo nas coincidências, nas 'coisinhas', na empatia instantânea do finalizar minhas frases.

essa boneca é rude e doce, mas tem manual.

tudo é sempre uma questão de escolha.

eu preciso de alguém para encher de amor antes que eu mesma exploda.



quem diria que um dia eu fosse admitir isso.

Sunday, February 05, 2006

and then she went down to the island once again.

uma vez eu escrevi que as despedidas, para mim, são como uma mãozinha que aperta meu coração devagar até que me falte ar, e escorram lágrimas pesadas no rosto.

há pouco acabei concluindo que sou boa com palavras mas jamais com despedidas.de saber lidar, de saber o que dizer.

Tenho medo de pensar que todo momento é só uma fase.

E pensando assim, acabo vivendo num revival eterno de momentos, sem rancor.

Veio-me à cabeça um dia em que alguém me disse: "gosto tanto de você que dói".
sinto falta dessas coisas 'pequenas', as palavras (verdadeiras).


e agora vejo que a mãozinha me segura para sempre.