Saturday, June 23, 2007

live at pompeii

Cloudless every day you fall
Upon my waking eyes
Inviting and inciting me to rise
And through the window in the wall
Comes streaming in on sunlight wings
A million bright ambassadors of morning

And no one sings me lullabies
And no one makes me close my eyes
So I throw the windows wide
And call to you across the sky


Echoes Part One - Pink Floyd.


se fosse para escolher uma única banda, para sempre a melhor, sem a menor das dúvidas.

para sentir.

sexta-feira é um dia complicado.
misto da inquietude pelos dois dias que se seguem e o dever que nos espera por mais 24 horas comuns.

ato1:
estava eu, caminhando até o CT I onde tenho aulas às sextas, quando me veio um insight: olhei para a roupa que eu própria estava vestindo e, a ignorar o fato de que não prendi o cabelo em um longo rabo, de um lado só, a blusa roxa de manga morcego, a calça jeans desbotada esperando uma bainha há um ano e o allstar, voilà me senti "altos anos 80"..... mas foi por uma fração de segundos.

paralelamente a passarela em que caminhava, um ser irrompeu do espaço trajando um look bitchy-madonna em sua epóca mais trash-(like a virgin(claro, claro.). M-E-D-O.

ato2:
saí da aula e com amigos fui assistir ao Cheiro do Ralo, filme brasileiro, no Metrópolis. Constatei com poucos minutos de filme que já não aguento mais constatar nada, e resolvi esperar para ver. Não estava gostando da atuação teatral da mulher do rapaz, caras e bocas e não sei o que vai ali finge que pega um objeto e volta, à meia-luz; e da fotografia até que , quase findo o filme percebi que , as películas amareladas francesas são desse jeito para dar aquele ar de " que marravilha Parrí, hein Pierre?".. e nada tem de muito real, da capital cinza e chuvosa ( porque eu estou falando isso se eu nunca fui lá? enfin...). A fotografia era real, e o personagem bastante caricato também poderia ser real, por que não? Um colecionador, cujo escritório era um verdadeiro relicário trash, uma realidade possível, um babaca possível, dentre milhões de babacas os quais somos obrigados a aceitar no nosso dia-a-dia. Um desesperado, obcecado, enfim ( agora em português!).. um ser humano brasileiro, qualquer um, minha gente. Tava lá o problemas modernos todos inclusos.
Gostei, a trilha sonora é muito legal, ficava lembrando coisa dos mutantes o tempo todo.
E o Selton Mello tem se revelado um ator bastante versátil, deixando os papéis fracos e pastéis da tevê para o irmão.
E fizemos milhões de trocadilhos para o cheiro do rabo, verdadeiro subtítulo dessa história toda.
Diversão na tarde de sexta...
quem diria.

Thursday, June 21, 2007

o que em mim, faz de mim tão desigual.

tenho lido muita e pouca coisa, ultimamente.
digo isso porque deveria estar lendo "bibliografias"... mas estou nos textos ao acaso.
gosto de ler.
parece que o hábito me faz procurar nas entrelinhas qualquer coisa que me diga sobre o momento em que vivo, o que fazer, uma ajuda desesperada para sair do papel. qualquer coisa que se relacione, um link, aquela sensação de que tudo conspira para um determinado fim naquela semana: porque você conheceu uma pessoa nova, ou um novo conceito, e vê seu nome em todos os lugares, " como eu não havia percebido antes"..

parece agora que as letras convergem para um desenho maior.
então é hora de aguardar este texto,
a resposta.

Wednesday, June 13, 2007

sushi, champagne e petit gateau.

um tempão sem escrever e nem sei o por quê.
talvez porque interesse somente a mim, esta história de blog.
e não sei,, tanto se passou, e tanto em tão pouco tempo. assim mesmo, difícil de absorver.

hoje tenho uns sonhos diferentes dos passados, mas ainda sonho.

e tinha um encontro inteiro ainda para organizar, em um ano, e milhões de noites mal dormidas neste ínterim de vida - erea - vida.
e achei que tudo fosse voltar ao que eu chamava carinhosamente de 'normal'. E, para meu espanto, as coisas ficaram confusas e perdidas. Aí percebi, " porra, me perdi de novo".

Fico horrorizada com a mediocridade das pessoas, e essa coisa da vidinha banal que todo mundo consegue levar. Claro que não é todo mundo, mas assim, todos que fingem serem normais, e levantam todos os dias de manhã bocejando e cumprindo mais uma parte de sua rotina. E ignorando o fato que fazem coisas que não gostam, e se contentam com essa situação. Ah, o contentar-se!
Às vezes eu não vou à aula. Porque não. Porque existem milhões de idéias acontecendo no meu plano espiritualmente psicológico que os 'good-sleepers' não poderiam jamais entender.

É fato que meu dia se faz de horas que independem da rotação da terra, da claridade ou da escuridão.
Fato.
Fato é que também não entenderão se eu não cumprir o que esperam que eu cumpra.
Fato outro que não me importo mais com isso. Existe um limite para o sacrifício, e ganhos.

E... bem, aconteceu de existir alguém para viver isso tudo comigo.
E essa casualidade do dia ou da noite, me faz feliz, há não sei quantos doze meses.


obrigada por ontem.
te amo.