velharias - parte 1

ressucitando velharias perdidas de não importa quando , onde , nem por quê.

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vamos entender a figura,
o pedaço do fim
e do começo
desconstruí-la em mosaico
colar sentimentos ao contrário
jogá-la em dadaísta saco.

Quase pronta,
façamos de tal quebra-cabeça
um uníssono palco
de reações, movimentos, cor
ato, luz e talco
sem cometer o mesmo ato cômico
e fálico


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não cabe um suspiro no meu quartopanos jogados, pontas de lápis,livros no chão
eu tenho a preguiça maior do mundoa de acordar cedo
eles se perderam no meio de tantas tralhas,os medosacho que morreram sufocados com o mofo.
mas pra quê dar ordem ao caos?
se eu já nem sei onde se encaixamas gavetase onde estavam todos esses papéis.

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eu e o cheiro só teu
dois segundos repletos de empatia
já penso demais, nem sei se devia
mas eu, quero esse cheiro só teu
para mim
(quase) todo dia.

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"velho vagão,
velho vagão vazio"..

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"1991, 1992, 93, 94, repete."